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FONTE: Juntos.org

Recentemente vemos mais um capítulo das constantes tiranias de Israel sobre o povo palestino. Benjamin Netanyahu, liderança do governo de Israel, anunciou que avançaria seu projeto de anexação de 30% das terras da Cisjordânia. A atitude de tomar os territórios palestinos, ocupados por assentamentos israelenses considerados ilegais, é mais uma grave afronta à luta pela recuperação da soberania do povo palestino.

Após intensa pressão de organizações e movimentos sociais, além da ausência de resposta do desfacelado governo de Donald Trump, maior aliado de Israel que a história já presenciou, Benjamin Netanyahu adiou a data de planejamento de anexação que seria 01 de junho. Contudo, como se trata de uma de suas principais promessas de campanha que o ajudou a ser reeleito, o líder israelense promete desprender todo seu esforço em prol desse sórdido objetivo. Benjamin Netanyahu e Donald Trump são vanguarda do neofascismo no mundo, ao lado de e Bolsonaro – que com seu frágil patriotismo quis, a todo custo, a aproximação política de ambos, inclusive reconhecendo o estado de Israel.

A desigualdade das partes no meio desse conflito é gritante. De um lado temos Israel com um dos exércitos mais tecnológicos do mundo e representação diplomática na Organização das Nações Unidas (ONU) e outras instituições. Do outro, temos a Palestina, que recentemente começou a ensaiar uma existência diplomática e nenhum exército. Quando há conflito militar entre os dois povos, é literalmente o ataque de um dos exércitos mais bem equipados do mundo a partir do aparato do Estado contra uma população armada a paus e pedras.

Apesar do adiamento da anexação, o cenário para os palestinos permanece caótico. A pandemia ataca de forma mais dura a população palestina que lida com a falta de um governo autônomo, estando sujeitos a autorização prévia por parte de Israel no que tange a atendimentos médicos e cuidados sanitários, com o controle da água, etc. Aproveitando desse contexto, Israel segue constantemente atacando os direitos humanos com prisões arbitrárias e ilegais do povo palestino, envolvendo atualmente mais de 200 crianças totalmente expostas à aglomeração das prisões e à policiais e prisioneiros já infectados.

É tarefa da juventude, dos ativistas e internacionalistas a responsabilidade de disputar as ideias contra a perseguição fascista da palestina, mantendo uma solidariedade ativa a esse povo tão aguerrido que sofre cotidianamente um massacre nada velado. Reforçar o grito por liberdade e autonomia extirpado do povo palestino, causado por parte de Israel, é dar continuidade à luta antifascista e antirracista que – não a toa – deu início nos EUA e também se expressa recentemente no Brasil. Reforçamos o caráter ilegal da anexação de território e Seguimos juntos ao lado da luta do povo palestino, em defesa da auto organização dos povos.

PALESTINA LIVRE!

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