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Pontal do Paranapanema, São Paulo

Completando o primeiro mês de resistência, ocupação no Pontal do Paranapanema inspira luta por reforma agrária em Rosana e Euclides da Cunha Paulista O acampamento Miriam Farias, instalado na região oeste do estado de São Paulo,
conquistou uma vitória jurídica importante para as mais de 900 famílias que ocupam a área desde 12 de junho.

Através da contestação de um pedido de reintegração de posse das terras ocupadas, a Frente Nacional de Luta (FNL) junto à equipe de advogados Rodrigo Chizolini e Raul Marcelo, e a Defensoria Pública, com o advogado Alan Ferreira, conquistaram na Justiça a suspensão da ordem anterior de reintegração de posse. Portanto, as centenas de famílias
que ocuparam as terras consideradas públicas da região de Sandovalina poderão continuar garantindo a função social desta zona rural. O fortalecimento do acampamento Miriam Farias, coordenado pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade no Pontal do Paranapanema, tem incentivado a auto organização de centenas de famílias em busca de terra e trabalho em municípios próximos de Sandovalina. Neste final de semana, uma assembleia aberta reuniu mais de 400 famílias na cidade de Rosana. Em Euclides da Cunha Paulista, também haverá um encontro do movimento, que
tem a expectativa de reunir mais de 800 famílias sem moradia.

O coordenador da FNL, Zé Rainha, acompanha pessoalmente as assembleias da região e destaca o ânimo crescente entre as comunidades, que se inspiram na ocupação vitoriosa do Pontal do Paranapanema, que completa está completando um mês de resistência.

– Os tempos estão mudando, dá para ver que a revolta não está longe do horizonte. A
senzala revoltada não vai voltar à casa grande. A reforma agrária é urgente e não vai
esperar nenhuma eleição. Estamos ocupando para resistir e sobreviver. Derrubar o governo
Bolsonaro é tirar um grande entrave para a retomada da reforma agrária no Brasil, e essa
luta também é nossa – lembrou Zé Rainha.

Brasília, Distrito Federal

FNL e movimentos sociais constroem acampamento popular no DF em dia nacional de lutas por impeachment de Bolsonaro A Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL), junto a movimentos sociais, entidades sindicais e partidos, coordenou na madrugada desta terça-feira (13) a organização de oito acampamentos da Assembleia Popular do DF, próximo ao Centro de Convenções Ulisses Guimarães. Os mais de 2.000 ativistas que construíram os oito acampamentos hoje participaram do ato político da campanha Fora Bolsonaro ao final da tarde, encerrando o dia
nacional de protestos pelo impeachment do presidente Bolsonaro, o 13J.

A construção do acampamento popular junto a outros movimentos sociais faz parte da nova etapa de mobilização da FNL na região do Distrito Federal, iniciada ainda em abril com um grande ato político que levou mais de 500 pessoas às ruas para dizer não ao governo corrupto e genocida.

Belo Horizonte, Minas Gerais

FNL e movimentos sociais organizam piquete em Minas Gerais pelo impeachment de Bolsonaro

Na manhã desta quinta-feira, 15 de julho, a FNL ao lado do Juntos! e outros movimentos sociais organizaram um piquete na BR 365 próximo à cidade de Jequitaí/MG. Reivindicamos terra para o povo do campo, na luta contra os latifúndios e por uma reforma agrária profunda em nosso país. Neste dia em que o coletivo de juventude Juntos! comemora 10 anos, a unidade na luta mostra que mesmo em uma conjuntura difícil é possível, necessário e urgente a construção de lutas nas ruas para a defesa de nossos direitos e a derrubada de Bolsonaro. Para tanto, no próximo dia 24 de julho ocorrerá um novo dia de lutas pelo Fora Bolsonaro em que precisamos ampliar cada vez mais a mobilização, em defesa dos nossos direitos e das nossas vidas.

Nathália Bittencurt, com a colaboração de João Berkson e Raphael Seixo.

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